A Angola Telecom está a trabalhar para melhorar a base de dados da empresa com vista a auto sustentação e liderança o mercado das telecomunicações, afirmou nesta quarta-feira (07), em Luanda, o seu presidente do conselho de administração, Adilson dos Santos.
Falando à imprensa, à margem do colóquio online alusivo ao 45º aniversário da independência nacional, subordinado ao tema “A importância e os desafios das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação social para o futuro do País”, sublinhou que a empresa pretende melhorar o serviço prestado, com o objectivo de reconquistar os mais de 162 mil clientes registados.
Para tal, salientou o responsável, será necessário reorganizar a empresa e capitalizar, por via do investimento, recursos humanos, por forma a permitir o aumento do número de clientes, especialmente no negócio a retalho.
“Temos que melhorar o nosso serviço para conseguirmos um parceiro de peso. O Estado, enquanto accionista, deverá conduzir os destinos para a reorganização da empresa, que passa por servir os habitantes com as melhores tecnologias, uma vez que a empresa está em plena melhoria nos segmentos residencial, empresarial e grossista”, frisou.
Na ocasião, o presidente do conselho de administração destacou a evolução que se registou no sector das telecomunicações e tecnologias de informação no país, sobretudo no que toca à qualidade de informação aos utentes.
Em relação ao colóquio, o engenheiro Pedro Mendes, moderador do colóquio, considerou que as comunicações em Angola têm história e começaram no Reino do Congo, estendendo ao Gabão e à República Centro Africana.
Acrescentou que, com a liberalização do mercado, surgiu a necessidade de haver um regulador e potenciar os operários, no sentido de tornar o sector forte.
A Angola Telecom é uma empresa pública de telecomunicações e multimédia fundada em 1992 pelo Decreto nº 10/92 de 6 de Março, como resultado da fusão das antigas empresas estatais ENATEL e EPTEL.
A empresa é detentora de uma licença global para exploração de vários serviços, entre os quais de telefonia móvel, podendo adaptar-se a serviços da rede móvel, de voz, dados e televisão.
Desde 2010 que a Angola Telecom tem em curso um processo de reestruturação que culminará com a sua privatização parcial em 45 %.
A Angola Telecom comunicou a normalização de todos os serviços de internet e de voz internacional que trafegam no cabo submarino designado por SAT- 3 / WACS.
De acordo a um comunicado da operadora que o Portal de T.I teve hoje acesso, a reposição de todos os serviços feitos pelo consórcio internacional do qual a Angola Telecom é parte integrante, interliga o SAT-3/WACS aos países africanos e europeus como a Africa do Sul, Senegal, Costa do Marfim, Gana, Gabão, Benim, Nigéria, Camarões, Angola, Espanha e Portugal.
“A Angola Telecom afirma o seu compromisso na manutenção e melhoria da qualidade dos serviços de internet e de voz prestados, realçando também que em conformidade com o estado de emergência declarado pelo governo de Angola, garante aos seus clientes e ao país, a continuidade dos seus serviços.” – Lê-se no comunicado.
De realçar que a avaria demorou vinte (20) dias para ser reparada, e que esta foi a terceira intervenção no mesmo cabo apenas neste primeiro trimestre de 2020. A primeira e a segunda registaram-se em Janeiro e esta última na primeira quinzena de março.
O presidente do Conselho da Administração da Angola Telecom, informou na passada terça-feira(28), durante a conferência de impressa, que a empresa que dirige está aberta para a partilha de infraestruturas com a nova operadora de telecomunicações.
A Angola Telecom quer investir na robustez e no desenvolvimento das suas infraestruturas e na parceria com outras empresas do sector, como uma estratégia para melhorar serviços, disse o presidente do Conselho da Administração dessa empresa pública de telecomunicações e multimédia.
Adilson dos Santos salientou que a aposta nas parcerias e subconcessão de serviços a pequenas e grandes operadoras, vai permitir que mais pessoas tenham acesso ao mundo digital.
O responsável referiu que o processo de reestruturação da Angola Telecom continua em andamento, visando a sua modernização e eficiência, mas mergulhada numa fase difícil e desacelerada pelo actual contexto de inflação e pandemia que o país enfrenta, mesmo que tenha deixado claro os “bons indicadores à vista quanto a melhoria nos aspectos comerciais, operacionais e financeiros da instituição”.
“Temos continuado na melhoria e alargamento das nossas infraestruturas e isso significa que conseguimos prestar mais serviços no país e alargar a malha da conectividade, que é também um desafio”, disse. Acrescentou que “estamos, neste momento, em fibra óptica em quase todas as capitais de províncias, com excepção de duas”.
A Angola Telecom pode partilhar as suas infraestruturas com a Africell Global, empresa libanesa, que há dias se tornou na quarta operadora que passa a actuar na telefonia móvel.
“Estamos muito apostados em ser uma empresa de partilha de infraestruturas e se depender da Angola Telecom, a Africell não vai demorar a entrar no mercado, porque a nossa infraestrutura estará disponível, do ponto de vista comercial”, afirmou o presidente do Conselho de Administração da empresa angolana, Adilson dos Santos.
Segundo o responsável, a abertura da Angola Telecom vai concorrer para que a nova operadora “não tenha necessidade de construir muitas vezes ‘sites’, torres e fibras”.
Por não ser oposto à entrada de um novo operador, argumentou, a empresa pública de telecomunicações e a libanesa Africell, têm já realizado “conversas regulares” e “não será um problema para nós, porque não somos antagónicos em relação a isso”.
A Africell Global venceu o concurso público para se tornar na quarta operadora de telecomunicações em Angola, conforme foi anunciado no princípio deste mês.
Angola Telecom anunciou ontem(29), a decisão de recuo no processo de subconcessão de exploração da sua licença móvel à empresa Angorascom.
O processo da referida empresa havia sido concedido em despacho presidencial, datado de 04 de Novembro de 2019, onde de forma excepcional, autorizava a subconcessão do serviço móvel da Angola Telecom, empresa angolana de Telecomunicações, à empresa Angorascom Telecomunicações S.A.
O motivo de recuo segundo a Angola Telecom, deve-se ao facto de não terem sido cumpridos os pressupostos técnico legais na altura.
"Infelizmente esses aspetos técnico-legais não deram o seguimento devido a alteração do quadro macroeconómico, e neste momento não daremos mais seguimento à solicitação de autorização para a subconcessão do serviço móvel que exploramos", disse o presidente do conselho de administração da Angola Telecom, Adilson dos Santos.
Na ocasião, o presidente da Angola Telecom afirmou que, o despacho presidencial colocou todos os intervenientes do sector "em expectativa".
A decisão vem numa ocasião em que o Estado angolano, por meio da uma comissão, anunciou a libanesa Africell Global como vencedora do concurso público para se tornar a quarta operadora de telecomunicações em Angola.
Fonte: noticiasaominuto
No âmbito das festividades do 28º aniversário da Angola Telecom, a empresa de Telefonia, dispôs, aos estudantes do Instituto Médio de Economia (IMEL), na Huíla, o serviço de acesso à internet gratuita.
Durante a cerimónia, Lino Cavanda, director provincial da Angola Telecom da Huíla, avançou que a iniciativa visa a atender às responsabilidades sociais a que as empresas são chamadas a atender e sobretudo facilitar os estudantes do IMEL nas suas consultas e pesquisas na internet.
Já para o director do IMEL, Armindo Gabriel, elogiou a iniciativa da Empresa, e considera uma mais valia para instituição em si, por facilitar os estudantes.
Angola Telecom é uma empresa pública de telecomunicações e multimédia angolana fundada em 1992, a partir da fusão da Empresa Nacional de Telecomunicações com a Empresa Pública de Telecomunicações.